quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PORCO A MODA CHINESA.

  • Ingredientes
  • 1 kg de pernil sem osso ou lombo temperado a gosto
  • 15 colheres de sopa de água
  • 6 colheres de sopa de açucar
  • 15 colheres de sopa de molho shoyu
  • 2 dentes de alho bem picados
  • Pimenta vermelha a gosto
  • 6 colheres de vinho branco seco
  • Modo de Preparo
    1. Cortar o porco em tirinhas de aproximadamente 2x2x6 cm
    2. Dourar a carne, já temperada, bem rapidamente e reservar (apenas dourar, não cozinhar muito, ela ainda irá cozinhar bastante no final da receita)
    3. Em uma panela ou frigideirão com tampa, faça um caramelo com a água e o açúcar
    4. Não deixe o caramelo secar muito, nem muito escuro
    5. Em seguida acrescente todos os outros ingredientes
    6. Misture a carne dourada ao molho, tampe e deixe cozinhar por 30 minutos em fogo baixo
    7. Servir com arroz e salada
      Informações Adicionais
    1. Obs.: Se a carne for cozida no início da receita elá irá ficar seca ao final do período de 30 minutos do final da receita, por isso apenas dourar.

BISTECA DE PORCO AGRIDOCE.

  • Ingredientes
  • 1,5 kg de bisteca de porco
  • 6 dentes de alho socado
  • Sal
  • Shoyu
  • 3 colheres de sopa de mostarda
  • 2 colheres de sopa de mel
  • Pimenta-do-reino
  • Azeite
  • Modo de Preparo
    1. Tempere a bisteca com todos os ingredientes e deixe pelo menos 1 hora marinando
    2. Pegue uma panela grande e coloque um pouco de azeite quando estiver bem quente, coloque a bisteca sem o molho que você deixou ela marinando
    3. Frite até estar boa, vai demorar um pouco, porque ela vai soltar água, mas a água ajuda a cozinhar a bisteca e a deixa mais macia, quando estiver frita
    4. Coloque o molho quer deixou marinando e mexa até começar a grudar na panela, para ficar caramelizada
    5. Quando estiver com um caldinho bem grosso ou quase nada de caldo está pronto

MOLHO BRANCO PARA MACARRÃO

  • Ingredientes
  • 1 cebola pequena picada
  • 1 colher de margarina
  • 1 caixinha de creme de leite
  • 1/2 l de leite
  • 1 colher de sopa cheia de maizena
  • 1 xícara de queijo ralado ( de preferência roquefort ou parmesão)
  • Pimenta do reino
  • 1 colher de sobremesa rasa de sal
  • Modo de Preparo
    1. Coloque a margarina na panela e, quando estiver totalmente derretida acrescente a cebola, o sal e a pimenta
    2. Quando a cebola estiver transparente, acrescente o creme de leite
    3. Deixe cozinhar por 1 ou 2 minutos, para pegar o gosto
    4. Coloque o leite (com a maizena dissolvida, para não empelotar)
    5. Mexa até o molho começar a ter uma consistência mais firme
    6. Quando o molho estiver com forma mais firme, desligue o fogo e acrescente o queijo, mexendo bem, para ele não grudar
    7. O molho está pronto
    8. Sirva com macarrão ou arroz de forno
    9. Você pode acrescentar brócolis ou frango desfiado ao molho
    10. Fica uma delícia!

ESPUMA DE PÊSSEGO.

INGREDIENTES:

  • 1 pote de iogurte natural 160 g
  • 1 lata de pêssego picado (separar 3 metades para decorar)
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 envelope de gelatina em pó sem sabor
  • 1 xícara de chá da calda do pêssego
  • 1 colher de sopa de suco de limão
  • 3 claras
  • Modo de Preparo
    1. Hidratar na calda do pêssego a gelatina
    2. Levar ao micro-ondas por 25 segundos
    3. Bater as claras em neve
    4. Juntar o leite condensado,o iogurte, a gelatina levada ao micro-ondas, o suco de limão e o pêssego picado
    5. Colocar em um recipiente de sua preferência
    6. Decorar com pêssego picadinho
    7. Levar à geladeira até o momento de servir

RABANADA FÁCIL E RÁPIDA

  • Ingredientes
  • 1 litro de leite
  • 3 ovos inteiros
  • 1 colher de sopa de margarina
  • 1 litro de óleo para fritar
  • 1 pão para rabanada
  • 100 g de canela em pó
  • 300 g de açúcar fino
  • Modo de Preparo
    1. Coloque no liquidificador 1 litro de leite, os 3 ovos inteiros, 1 colher de sopa de margarina, 1 colher de sobremesa de canela em pó, bata por 3 minutinhos apenas
    2. Corte 1 pão para rabanada em fatias de dois dedos cada fatia
    3. Coloque a mistura do liquidificador em uma tigela e coloque as fatias de pão para absorver o líquido, coloque em uma travessa
    4. E em uma panela funda que caiba de três fatias em três fatias para fritar
    5. Esquente o óleo em fogo baixo e frite
    6. Coloque na mistura feita em uma tigela os 100 g de canela em pó e os 300 g de açúcar fino e reserve para depois de fritar passar as fatias uma a uma até ficar bem envolvidas

BOLINHO DE CHUVA COM MAÇÃ

  • Ingredientes
  • 1 ovo
  • 1 colher de sopa de óleo
  • 1/2 xícara de chá de açúcar
  • 1 pitada de sal
  • 1/2 xícara de chá de leite
  • 1 maçã descascada cortada em cubos pequenos
  • 1 e 1/2 xícaras de chá de farinha de trigo
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 2 xícaras de chá de óleo (para fritar)
  • Para polvilhar:
  • 2 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro
  • 2 colheres de chá de canela em pó
  • Modo de Preparo
    1. Em uma tigela média, coloque o ovo, o óleo, o açúcar, o sal, o leite e bata bem
    2. Junte a maçã, a farinha, o fermento e misture até obter uma massa homogênea
    3. Em uma frigideira funda, aqueça o óleo
    4. Com o auxílio de duas colheres (sobremesa), coloque porções de massa no óleo quente e deixe dourar de todos os lados
    5. Retire com a escumadeira e escorra sobre papel toalha
    6. Em uma tigela, misture o açúcar de confeiteiro e a canela
    7. Passe os bolinhos na mistura e sirva em seguida

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

COMO IMPLANTAR A COLETA SELETIVA

Inicialmente é necessário a conscientização de todos para a busca de soluções para o grave problema. Isto é possível através de palestras, manual de Coleta Seletiva e cartazes demonstrando as vantagens da reciclagem, da preservação dos recursos naturais e a não poluição do meio ambiente.
Na próxima fase, é necessário sinalizar e disponibilizar coletores específicos para cada tipo de material em lugar comum a todos e de fácil acesso. Hoje, além dos coletores é possível disponibilizar sacos de lixos nas cores padrões de cada material.
Na última fase é necessário ter um sistema pré-determinado para o recolhimento dos materiais selecionados e que deverão ser encaminhados para as usinas de reciclagens.


SISTEMAS DE COLETA DE SELETIVA
Existem algumas formas de coletas de materiais recicláveis.
O primeiro exemplo é o sistema de porta a porta onde os caminhões do serviço de limpeza passam recolhendo os materiais separados, como na coleta de lixo comum, mas em dias específicos.
O segundo exemplo é através da entrega voluntária (PEV) em postos de coleta distribuídos pela cidade nas escolas, praças, supermercados, etc., onde a população entrega os materiais separados nos respectivos coletores.
Hoje existem, também, empresas especializadas que retiram os materiais selecionados e encaminham para as usinas de reciclagens mediante contratos ou solicitações. Este método é mais adequado às empresas onde o volume de material é maior.

O PRIMEIRO PASSO


A SEPARAÇÃO DO LIXO RECICLÁVEL DO NÃO RECICLÁVEL
No cotidiano de nossas cidades, são produzidas milhares de toneladas de lixo. Há muito tempo este resíduo é um dos grandes problemas que o poder público e a sociedade tem enfrentado, buscando soluções que nem sempre atendem as necessidades. Razão disso a degradação do meio ambiente, tais como as contaminações de nossos rios, a poluição do ar, ruas sujas, proliferação de insetos, ratos, etc, causando doenças.
A solução mais eficiente é a separação dos materiais recicláveis para o reaproveitamento, transformando o problema do lixo em solução econômica e social. Para que isto seja possível é preciso que todos participem colaborando com o programa de Coleta Seletiva.
A Só Lixeiras faz a sua parte fabricando e comercializando a maior linha de coletores (lixeiras) para ambientes domésticos, comerciais, industriais e condomínios. Seguindo os padrões CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) a Só Lixeiras trabalha para que o resíduo seja separado na origem, facilitando todos os processos posteriores para a reciclagem. Desta forma, permite que toda empresa enquadrada no projeto de responsabilidade ambiental, atenda também as normas de qualidade ISO 14001.

COLETA SELETIVA
É a separação dos materiais que podem ser reciclados, na sua fonte geradora.

BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA
• Para 75 latas de aço, recicladas, preserva-se uma árvore que seria usada como carvão.
• Para cada tonelada de papel reciclado, evita-se a derrubada de
16 a 30 árvores adulta, em média.
• A cada 100 toneladas de plástico reciclado, evita-se a extração de
1 tonelada de petróleo e a economia em torno de 90% de energia.
• 10% de vidro reciclado, economiza-se 4% de energia e reduz 10% no consumo de água.


As vantagens da reciclagem são muitas mas acima de tudo, ela melhora a qualidade de vida, minimiza os efeitos da poluição no planeta, gera empregos e rendas, além de valorizar as empresas ambientalmente corretas.

MATERIAIS RECICLÁVEIS
Os principais materiais recicláveis são papeis, plásticos, vidro e metal.
Todos deverão ser separados e colocados em coletores ou sacos plásticos de preferência na cor padrão de cada material conforme resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS
Lixo Orgânico ou Úmido - São restos de comidas, cascas de frutas e legumes, etc.
Rejeitos - Lenços e guardanapos de papel, absorvente e papel higiênico, fraldas, papéis sujos, espelhos, cerâmicas, porcelanas, etc.
Resíduos Especiais - Pilhas e baterias.
Resíduos Hospitalar - Curativos, gazes, algodão, seringas, etc.
Lixo Químico ou Tóxico - Embalagens de agrotóxico.


GUIA DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E NÃO RECICLÁVEIS

PLÁSTICO - cor padrão vermelho
Reciclável :
• Copos
• Garrafas
• Sacos/Sacolas
• Frascos de produtos
• Tampas
• Potes
• Canos e Tubos de PVC
• Embalagens Pet
(Refrigerantes, Suco,
Óleo, Vinagre, etc.
Não Reciclável:
• Tomadas
• Cabos de Panelas
• Adesivos
• Espuma
• Embalagens Metalizadas
(Biscoitos e Salgadinhos)
METAL - Cor padrão amarelo
Reciclável :
• Tampinhas de Garrafas
• Latas
• Enlatados
• Panelas sem cabo
• Ferragens
• Arames
• Chapas
• Canos
• Pregos
• Cobre
Não Reciclável:
• Clipes
• Grampos
• Esponja de Aço
• Aerossóis
• Latas de Tinta
• Latas de Verniz,
Solventes Químicos,
Inseticidas
Papel - Cor padrão azul
Reciclável :
• Jornais e Revistas
• Listas Telefônicas
• Papel Sulfite/Rascunho
• Papel de Fax
• Folhas de Caderno
• Formulários de Computador
• Caixas em Geral (ondulado)
• Aparas de Papel
• Fotocópias
• Envelopes
• Rascunhos
• Cartazes Velhos
Não Reciclável:
• Etiquetas Adesivas
• Papel Carbono
• Papel Celofane
• Fita Crepe
• Papéis Sanitários
• Papéis Metalizados
• Papéis Parafinados
• Papéis Plastificados
• Guardanapos
• Bitucas de Cigarros
• Fotografias

Vidro - Cor padrão verde
Reciclável :
• Garrafas
• Potes de Conservas
• Embalagens
• Frascos de Remédios
• Copos
• Cacos dos Produtos Citados
• Pára-brisas
Não Reciclável:
• Portas de Vidro
• Espelhos
• Boxes Temperados
• Louças
• Cerâmicas
• Óculos
• Pirex
• Porcelanas
• Vidros Especiais (tampa de forno e microondas)
• Tubo de TV




Fonte de pesquisa: Planeta Plástico.

CULTIVO DO GIRASSOL



Cultura do girassol

Produção de biodiesel e outras utilidades

Alimento para pássaro, ração para gado, flor para ornamentação, são algumas das utilidades do girassol. Mas a principal finalidade do cultivo dessa planta é a extração de óleo, que pode ser usado de diferentes formas, inclusive para a produção do biodiesel, combustível extraído defontes naturais, como culturas agrícolas, por exemplo.

O principal interesse da produção agrícola do girassol é para a extração do óleo, considerado,dentre os óleos vegetais, como um dos óleos de melhor qualidade nutricional e organoléptica (aroma e sabor). Além disso, a massa resultante da extração do óleo, rende uma torta altamente protéica, usada na produção de ração. O girassol ainda é utilizado na silagem para alimentação animal e seu cultivo também pode estar associado à apicultura.

Durante o Prosa Rural, os pesquisadores da Embrapa Soja, João Flávio Veloso e Regina Campos Leite trazem detalhes sobre o cultivo do girassol para a produção de biodiesel e outras finalidades. “A gente acredita que depois da soja, o girassol deve tomar uma área bastante grandena produção de biodiesel no Brasil”, opinia João Flávio. Quanto à agricultura familiar, o pesquisador diz que o cultivo do girassol pode ser muito interessante uma vez que é facilmente associado a outras atividades, como a criação de abelhas para a produção de mel.

De acordo com a pesquisadora Regina Campos Leite, hoje, a produção do girassol visa atender principalmente o mercado de óleo comestível, existindo também um segmento interessante a ser atendido que é o fornecimento de grãos para alimentação para pássaros. Quanto à produção de biodiesel, Regina aponta uma grande vantagem do girassol em relação a outras oleaginosas: o teorde óleo nos grãos. “No girassol, esse teor varia em torno de 40%, enquanto em outras oleaginosas que vêm sendo utilizadas para a produção do biodiesel, esse percentual fica em torno de 20%, como é caso da soja, por exemplo”.

FONTE DE PESQUISA:EMBRAPA

COMO CULTIVAR GIRASSOL





Seu nome científico é Helianthus annus - o que explica sua imponência e porte majestoso: a palavra Helianthus significa "flor do sol". Além de bonita, a planta é utilíssima, pois do girassol tudo é aproveitado - desde as sementes, até as flores e os ramos. 
Nos últimos anos, o girassol ganhou destaque como planta ornamental. O desenvolvimento de variedades com tamanho reduzido - os mini-girassóis (Helianthus annus nanus) - permitiu que esta planta passasse a figurar em arranjos e decorações. Seu formato exótico e o tom amarelo-alaranjado intenso acrescentam vida e dinamismo aos ambientes. No jardim, os girassóis brilham majestosamente, exibindo sua intrigante rotação, sempre voltada para o sol.
Planta anual, pertencente à família das Compostas, o girassol é originário da América do Norte e se reproduz por meio de sementes. Trata-se de uma planta robusta e muito resistente, que produz flores na primavera e no verão, mas pode florescer o ano todo, especialmente sob temperaturas entre 18 e 30 graus C.

Para cultivá-lo...

O cultivo do girassol não apresenta muitos segredos, basta observar alguns detalhes:


* o local deve ser bem ensolarado com, no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias; 
* por ser uma planta anual, recomenda-se o replantio a cada ano; 
* o solo ideal para o plantio deve ser composto de: 1 parte de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia, tudo bem incorporado; 
* recomenda-se regar sempre que o solo apresentar-se seco. Se a planta for cultivada em vaso, observar que a superfície do solo não deve apresentar-se totalmente seca; 
* adubações periódicas garantem uma planta saudável e floração abundante; 
* quanto às pragas e doenças, dificilmente o girassol apresenta problemas, mas recomenda-se a observação constante, pois a proximidade com outras plantas pode favorecer a transmissão. Em alguns casos pode ocorrer ataque de lagartas mas, se eliminadas logo no início do aparecimento, não causarão maiores problemas. 

Saiba mais sobre ele...

O girassol apresenta raiz profunda, que desce perpendicularmente ao solo, chegando a medir quase de 1 metro e meio de profundidade. A planta, de porte herbáceo, atinge cerca de 3 metros de altura. As variedades miniaturas atingem no máximo 1 metro.
As flores do girassol, reunidas em inflorescência característica, são chamadas de capítulo. O receptáculo floral que contém o capítulo pode ser côncavo, convexo ou plano, sendo mais comum a forma plana.
No capítulo, existem as flores femininas e as hermafroditas. Sob a regência da natureza, nas flores hermafroditas, os órgãos masculinos abrem antes que os femininos, sendo que há um intervalo de 5 a 10 dias, nos quais deve ser feita a polinização. Por isso, há a necessidade da presença de insetos polinizadores, como abelhas, por exemplo, pois o índice de polinização por outros meios é muito baixo.

domingo, 27 de novembro de 2011

MISTÉRIOS DA HUMANIDADE

  
Postarei hoje e todas as segundas,cidades,locais que guardam mistérios que me fascinam.
Lugares onde você chega e sente uma forte energia presente,deixando a certeza que grandes
segredos são guardados e que talvez permaneçam assim para sempre!

MOAI-UNIÃO DE SÁBIO MORTO COM PEDRA





Repetidos saques colocaram nos museus do mundo as tabuletas falantes e as esculturas de pequeno porte, em pedra e madeira. Até um moai foi levado e outros, quebrados para o transporte somente da cabeça.


Todos os moai eram esculpidos em Rano Raraku, um vulcão na ponta nordeste da ilha. Depois, eram levados para a região costeira e alinhados em plataformas (Ahu) paralelas ao mar, sempre de costas para ele. A única exceção está em Ahu Akivi, onde sete moai olham para o mar em direção à Polinésia.


O estilo e o tamanho podem mudar, mas a forma dos moai é essencialmente a mesma: um homem representado da virilha para cima, com o maxilar inferior robusto. O nariz, proeminente, tem as narinas bem delineadas. Os lábios são serrados e avançados, em uma expressão de solenidade imperturbável (com uma ponta de desdém, se diria). Enquanto as mãos, com longos dedos estilizados, apontam para o sexo, a cabeça está levemente inclinada para trás, como a olhar para o céu.


Seria correto dizer que os moai representam os sábios após a morte. São virados para o interior da ilha pois os clãs viviam abaixo deles e, assim, os mortos presenciariam a vida da comunidade.


Um moai podia ser esculpido e posto na plataforma antes de um sábio falecer. Até então, era uma simples estátua de pedra. Só quando o sábio morria, era embalsamado e sepultado abaixo da estátua, que ela virava um moai. Nesse momento, a alma do defunto se incorporava à pedra. Os rapanuis continuam respeitando os moai. É proibido entrar nas plataformas e encostar neles, a não ser nos moai que ficaram na fábrica de Rano Raraku -simples estátuas.


Falta de árvores
Nos relatos dos viajantes que chegavam à ilha, é mencionada com frequência a falta de árvores. Estudiosos acreditam que elas teriam sido consumidas, como guindastes e cilindros deslizadores, para transportar os moai. O grande quebra-cabeça dos arqueólogos é responder como os moai foram transportados.


Para perceber as dificuldades que os rapanuis tiveram que enfrentar, é suficiente citar um fato. Em 1993, uma empresa japonesa chegou à ilha para reerguer os 15 moai de Ahu Tangariki que, na década de 60, foram derrubados por um poderoso maremoto.


Foram levadas máquinas especiais para um trabalho estimado de quatro meses. Os ângulos calculados eram insuficientes, e os guindastes caíam ou quebravam. O trabalho terminou somente três anos mais tarde, no final de 1996.


Nesse ponto, ninguém resiste à tentação de citar o livro que marcou uma época: "Eram os Deuses Astronautas?". Nele, Erich von Däniken relaciona semelhanças entre lendas e os mais antigos monumentos espalhados pelos quatro cantos do mundo, na tentativa de provar que o planeta teria sido visitado, em tempos remotos, por alienígenas que deixaram instruções para que o homem iniciasse a arrancada pelo espaço cósmico.


"Até parece que os povos antigos sentiram prazer especial em transportar gigantes de pedra por sobre montanhas e vales (...); os escultores da ilha de Páscoa transportavam suas estátuas-monstros, acabadinhas, de uma pedreira bem distante até o local da ereção", diz um trecho do livro.


A idéia é sedutora, e esse escrito -que fez sucesso quando publicado em 1968, em pleno entusiasmo pelas primeiras conquistas da "nossa" cosmonáutica- não deixa de ser uma bela viagem entre textos antigos e sítios arqueológicos, sem esquecer que a teoria de que seres de outro planeta teriam norteado as construções de grandes monumentos é desacreditada nos meios científicos.

ILHA DE PÁSCOA





A paisagem seria das mais essenciais: nuvens alongadas pelo vento, linha do horizonte, azul incorruptível do mar. Mas algo muda tudo: figuras antropomorfas, alinhadas de costas para o oceano, altas, solenes. São os moai (substantivo que designa tanto o singular como o plural), um enigma etnográfico e arqueológico que tem poucos rivais. O cenário é um "fragmento de terra" que dista meio oceano Pacífico da costa chilena (3.700 km) e outro meio do grupo insular da Polinésia. A ilha de Páscoa é a mais remota, isolada e misteriosa do planeta.


O primeiro europeu a encontrá-la foi um navegador holandês a serviço da Companhia das Índias Ocidentais, Jacob Roggeveen. Foi ele que usou a palavra "fragmento" em seu relato sobre a descoberta. Era 1722, domingo de Páscoa, o que lhe sugeriu o nome -para os europeus, porque o nome antigo é Rapa Nui (Grande Rapa, em referência à ilha de Rapa, na Polinésia). O termo designa a ilha, o povo e sua língua, ainda hoje falada orgulhosamente pela população nativa.


Antes de Roggeveen, a história da ilha afunda no mar das lendas. Mas sabe-se que, desde pelo menos o século 5º, Rapa Nui foi povoada por migrações sucessivas da Polinésia, da Melanésia e da Austrália.


Quando chegou James Cook, em 1774, com seus veleiros, ele levou alguns polinésios, que se entenderam com os rapanuis falando o próprio idioma.


Rapa Nui é menos rica e menos bonita que suas companheiras da Polinésia, embora tenha um "logotipo" inesquecível: os moai cinzelados por seu povo. Tratam-se de estátuas monolíticas que representam homens de tamanhos diferentes e expressões parecidas, chegando a ter 22 metros de altura e a pesar até 90 toneladas.


Foram transportadas por quilômetros, pois a pedra fica concentrada em um só lugar e, finalmente, colocadas em plataformas acuradamente projetadas e construídas de costas para o mar.


O efeito é estonteante, multiplicado ainda pela aridez da terra e pela planície do mar: as esculturas se destacam no vazio como numa colossal galeria de arte.


Surgem muitas perguntas. Em primeiro lugar, a profusão das estátuas supera toda a lógica estatística: eram quase 900 para uma população estimada em 4.000 pessoas. Na ilha não há rios e na época não havia cavalos nem abundância de alimentos. Como os rapanuis moldavam a pedra vulcânica, tão dura? Como moviam tanto peso, erguiam as peças e ainda colocavam em cima delas um pesado chapéu -um tipo de tambor de pedra vermelha- levado de outro local?


O leque de hipóteses inclui visitantes de estrelas desconhecidas e a Mana, uma energia oculta que anima as pessoas e as coisas. Alguns sustentam que a maior parte da ilha, hoje com superfície de 175 km2, teria afundado no Pacífico. Ciência e mistério ainda convivem em Rapa Nui.


Por que os moai eram tão grandes? Sabe-se que eram dedicados ao culto dos mortos. Mas talvez a razão mais profunda esteja nos milhares de quilômetros de água que se estendem ao redor da ilha, antes de qualquer terra. A ilha parece flutuar no tempo e no espaço.


Os moai são uma forma de devoção e uma expressão artística, uma declaração de independência e um ato de resistência. Não representam deuses, mas pessoas. Entreabrem uma porta para outro mundo, não necessariamente místico, mas irredutível ao mundo real.


Conta-se que os clãs da ilha lutavam com frequência, e os moai dos perdedores eram abatidos, sempre de cabeça para baixo. Muitos deles ficaram nessa posição, causando um efeito singular. Vê-los de nariz afundado na terra perturba um pouco. De pé ou caídos, os "donos da terra" têm uma força intensificada pelas perguntas que continuam sem resposta.