quarta-feira, 13 de junho de 2012

O FUTURO QUE NÓS QUEREMOS



sexta-feira, 1 de junho de 2012

BROMÉLIAS


A família das Bromeliáceas abriga mais de 3000 espécies e milhares de híbridos. Com uma única exceção, todas são nativas das Américas, sendo que o abacaxi é a mais popular delas. Só no Brasil, existem mais de 1500 espécies.

As bromélias não são parasitas como muitas pessoas pensam. Na natureza, aparecem como epífitas (simplesmente apoiando-se em outro vegetal para obter mais luz e mais ventilação), terrestres ou rupícolas (espécies que crescem sobre as pedras) e compõem uma das mais adaptáveis famílias de plantas do mundo, pois apresentam uma impressionante resistência para sobreviver e apresentar infinitas e curiosas variedades de formas e combinações de cores.

As bromélias estão divididas em grupos chamados gêneros - que hoje são mais de 50. A maioria das espécies de um mesmo gênero tem características e exigências iguais. Gêneros diferentes requerem diferentes variações de luminosidade, rega e substrato. No cultivo, os gêneros mais comuns são:

•AECHMEA
•BILLBERGIA
•CRYPTANTHUS
•DYCKIA
•GUZMANIA
•NEOREGELIA
•NIDULARIUM
•TILLANDSIA
•VRIESEA

A maioria das bromélias podem ser plantadas em vasos, mas podemos mantê-las sobre troncos ou xaxim. As Tillandsias, de folhas acinzentadas, não se adaptam ao plantio em vasos, preferindo os troncos.Vriesia splendens

As bromélias crescem em quase todos os solos, levemente ácidos, bem drenados, não compactados e que propiciem condições de bom desenvolvimento para o sistema radicular. O substrato deve ter partes iguais de areia grossa ou pedriscos, musgo seco (esfagno) ou xaxim e turfa, ou mesmo húmus de minhoca. O importante é que a mistura possibilite uma rápida drenagem. Cryptanthus e Dyckias crescem bem no mesmo tipo de mistura, acrescentando-se, ainda, uma parte de terra ou folhas secas moídas.

Algumas regras para o plantio correto:
1. Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo.
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes. 
3. Não permita que a planta fique "balançando", fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo

Guzmania lingulataREGAS 
As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

LUMINOSIDADE 
Bastante claridade em luz difusa é a condição preferida pela maioria das bromélias. Em geral, plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza-esverdeada, cinza, avermelhada ou prateada, gostam de maior luminosidade durante maior período de tempo, em alguns casos até mesmo sol pleno. Plantas de folhas macias, de cor verde ou verde-escura, apreciam locais com menor intensidade de luz, mas nunca um local escuro. As Nidulariuns requerem pouca luz, enquanto as Neoregelias se encontram no outro extremo. O intenso e atraente vermelho translúcido encontrado em muitas Neoregelias desaparece quando a planta é transferida para um local de menor luminosidade. 
Como sintomas de pouca luminosidade, as plantas apresentam folhas escuras ou pobres em cor, freqüentemente macias, caídas e bem mais longas que o normal (estioladas). Como sintomas de excesso de luz, temos folhas amareladas, com manchas esbranquiçadas, ressecadas e até com verdadeiras queimaduras.
Aechmea fasciata

ADUBAÇÃO 
As bromélias devem ser adubadas com muito critério. São extremamente sensíveis e absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Use um adubo químico de boa qualidade. Adube semanalmente durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A relação NPK de 2-1-4 com traços de Magnésio parece ser ideal. O Boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de Fósforo (P). Cuidado com o Cobre (Cu) que, mesmo em muitas pequenas quantidades, mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água usada em aspersão, de qualquer forma nunca supere 2 g/litro.

TEMPERATURA E UMIDADE 
As bromélias são plantas tipicamente tropicais, portanto, a maioria aprecia temperaturas elevadas e bons índices de umidade associados a local muito ventilado. As Guzmanias são as que menos apreciam temperaturas altas, e as Tillandsias as mais exigentes em arejamento, enquanto Vrieseas e Nidulariuns gostam de locais com bastante umidade.

PRAGAS E DOENÇAS 
As bromélias, apesar de muito resistentes, são suscetíveis a pragas, fungos e doenças como todas as plantas, porém são muito sensíveis a fungicidas e inseticidas, pois absorvem esses produtos facilmente com seu metabolismo. Para combater cochonilhas e pulgões, utilize uma solução de fumo diluída em água. Retire as pragas com uma escova de dentes. Para combater os fungos, utilize uma esponja macia e úmida, com sabão de coco dissolvido em água. Nunca utilize fungicidas à base de Cobre, como a calda bordalesa - lembre-se que o Cobre mata as bromélias. As bromélias são, com freqüência, atacadas por lesmas e lagartas. Tente elimina-las manualmente. Caso necessite aplicar algum inseticida, o mais tolerado é o Malatol, cuja dissolução deve ser feita pela metade do indicado na embalagem.

Lembre-se que a principal causa do ataque de pragas é o desequilíbrio ecológico. Convém lembrar, ainda, que as bromélias são plantas extremamente sensíveis ao ar enfumaçado ou poluído, pois absorvem elementos nocivos, depositados na água do cálice.

FLORAÇÃO
As bromélias florescem somente uma vez durante seu tempo de vida. Após a floração, a planta geralmente desenvolve uma brotação lateral que substituirá a planta que irá morrer. As bromélias atingem a maturidade e florescem em diferentes idades - de meses a dezenas de anos, dependendo da espécie e condições do ambiente, respeitando sempre uma determinada época do ano. Muitas vezes, uma planta não floresce em razão da falta de luminosidade ou outro fator ambiental como, por exemplo, a temperatura. Por outro lado, uma brusca mudança do ambiente pode provocar a floração numa planta adulta. A planta sente-se ameaçada e o instinto de preservação da espécie desencadeia a floração com a finalidade de gerar sementes e brotos laterais: tudo isso para assegurar a sua preservação.

Dependendo da espécie, algumas plantas apresentam inflorescência extremamente exuberante, podendo ser de longa duração. Algumas duram meses, como Aechmea fasciata e a Guzmania denise, outras são breves, duram dias, como muitas das Billbergias.

JARDINAGEM - TIPOS DE GRAMAS


Paspalum notatum - Grama batatais, forquilha, Mato grosso. 
É bem comum e rústica. As folhas são verde-claro, duras e pilosas. Resiste bem a secas, pisoteios, pragas e doenças. Evita a erosão por suas raízes bem reticuladas, e filtra bem a água. É de pleno sol. Quando floresce, deve ser podada com maior freqüência para melhor aparência. É indicada para parques  públicos, chácaras, grandes áreas e campos de futebol populares. É bastante cultivada por ser resistente à seca e a solos pobres.
Axonopus compressus - Grama São Carlos ou curitibana. 
As folhas verde intenso, largas, lisas e sem pêlos. É de pleno sol ou meia-sombra. Crescimento lento para o alto, formando um tapete bem denso. Resiste bem a pragas e doenças e ao frio, prefere clima ameno. É indicada para jardins residenciais e comerciais em regiões de clima frio
Stenotaphrum secundatum - Grama Santo Agostinho ou grama inglesa. 
Folhas de largura e comprimento médios, lisas e sem pêlos. Cor verde escuro. Prefere sol pleno, pouco pisoteio e o clima do litoral, devido à tolerância à salinidade. Em locais mais frios, deve ser coberta com uma camada de terra nos dias mais frios e com risco de geada. É indicada para casa de praia e demais jardins no litoral ou regiões com clima mais quente.
Wild zoysia - Grama Esmeralda 
Folhas estreitas de cor verde-esmeralda e macias.Forma um perfeito tapete de grama. É indicada para gramados residenciais  a pleno sol, em substituição a grama batatais e a grama inglesa, por ter folhagem mais delicada e exigir podas menos freqüentes. É mais rústica que as demais espécies de zoysia, entretanto não resiste tanto ao pisoteio como a grama batatais e é menos tolerante ao sombreamento que a grama S. Carlos. Precisa de terra fértil e irrigada periodicamente.
Cynodum dactylum - Grama Bermudas 
Folhas estreitas e crescimento rápido. Cor verde intenso. Embora muito macia , tem alta resistência ao pisoteio e regenera-se  rapidamente quando submetida aos maus tratos. Indicada para plaugrounds, campos de futebol, pólo, tênis e outros.
Zoysia matrella - Grama japonesa ou coreana. 
Folhas macias, muito finas e compactas. Utilizada para formação de gramados à pleno sol. O crescimento em altura é muito lento, o que consiste numa boa característica para uma grama. Não sendo podada forma um verdadeiro colchão. Quando podada tem o inconveniente de ficar exposta a ramagem inferior desprovida de folhas, com aspecto de seca. Não é muito resistente ao pisoteio.