quarta-feira, 12 de março de 2014

PROJETO HORTA COMUNITÁRIA ORGÂNICA.

Um prefeito de uma cidade deve ter acima de tudo interesse em trabalhar pela melhoria da qualidade de vida dos moradores das cidades que comandam.
Mas não é assim que funciona aqui.Interesses pessoais estão acima dos interesses de uma população que 
urge por necessidades básicas.Por isso,cansada de não ser sequer atendida para apenas entregar esse projeto,que com certeza se fosse implantado nas comunidades carentes,levaria a população o alimento às suas mesas,já que oportunidades de trabalho são escassas,resolvi postar para quem quiser ou puder ter a chance de executar.
 "CONHECIMENTO NÃO SE GUARDA,SE COMPARTILHA".

 JUSTIFICATIVA
Em todas as classes da sociedade, em todas as regiões do mundo há pessoas com algum tipo de deficiência mental, variando tanto quanto as causas como quanto as conseqüências. Essas variações resultam das circunstâncias sócio-econômicas e de medidas que os países adotam quanto ao bem estar dos cidadãos. De muitas maneiras, ela reflete as condições gerais de vida e as políticas sociais e econômicas de diferentes épocas. Uma nova política de Saúde Mental, desencadeada a partir do processo de Reforma Psiquiátrica, vem sendo discutida e gradualmente implantada no cenário da Saúde no Brasil  Dentro do projeto geral está a proposta de criação de oficinas terapêuticas. Elas constituem-se em um importante espaço de tratamento, pois estimulam a capacidade de produção, de convivência e interação grupal.
No contexto da reforma psiquiátrica, a terminologia “oficinas terapêuticas” tem se firmado, em particular, a partir da década de 90, muitas vezes, tem designado um conjunto de práticas diversas desenvolvidas nos novos serviços de Saúde Mental. A oficina constitui hoje, uma ferramenta importante na clinica de saúde mental e, por não estar totalmente atrelada aos paradigmas técnicos e também por não ser um modelo homogêneo de intervenção, é, atualmente, um instrumento que comporta inúmeras invenções.
As oficinas terapêuticas surgem num processo que visa restabelecer a cidadania da pessoa com transtornos mentais através da desconstrução do modelo asilar de atenção à saúde mental. Dessa forma, as oficinas passam a exercer papel primordial, tanto como elemento terapêutico quanto como promotoras de reinserção social, através de ações que envolvem o trabalho, a criação de um produto, a geração de renda e a autonomia do sujeito. Uma oficina se torna terapêutica de fato, quando dá ênfase na relação terapeuta-paciente, na importância do pertencimento a um grupo, na convivência e na comunicação com o outro. Para isso, o usuário deve ser sujeito do processo, criar autonomia no pensar, ter capacidade de planejar o próprio trabalho e participar do processo de gestão.
Ao produzir uma oficina, deve-se ter em mente que o mesmo se torne um espaço de criação, expressão, produção, transformação, humanização, experimentação, socialização e convivência, operando-se mudanças subjetivas na representação social da pessoa, na diminuição do índice de uso de medicamentos, na ordenação do dia-a-dia do individuo e na adesão ao tratamento. De suma importância também é, respeitar e entender o sujeito/individuo como um todo, que possui uma história de vida, dentro de um contexto social dinâmico e complexo.
A presente proposta da Horta Terapêutica tem como objetivo a construção coletiva de um espaço agroecológico que viabilizem diversas atividades de educação ambiental voltada para a prática da terapia ocupacional com os usuários da saúde mental desenvolvendo a relação com os espaços (canteiros), e o aprendizado de noções básicas de ecologia.
Atividades desta natureza são adotadas por diversas instituições e órgãos que tratam de pacientes portadores de sofrimento mental grave no auxílio a este tratamento. Busca-se assim, propiciar aos pacientes uma atividade auxiliar em seu tratamento e uma fonte de alimentação de qualidade.
Sendo assim, um dos objetivos deste trabalho é o de auxiliar no tratamento de portadores de sofrimento mental grave e na melhoria da qualidade alimentar dos pacientes, por meio dos produtos produzidos no projeto através de um sistema orgânico, que consiste basicamente na não utilização de agroquímicos..
Tal projeto busca auxiliar no tratamento de pacientes portadores de sofrimento mental grave, por meio de terapia ocupacional em atividades relativas à produção em uma horta de pequeno porte, como a confecção de canteiros, plantio, adubação, capina e colheita. A realização dessa atividade viabiliza a expressão, a espontaneidade, o conhecimento das potencialidades e das limitações dos pacientes e promove o desenvolvimento em diversos aspectos (emocional, social, intelectual e físico), possibilitando que o paciente adquira maior grau de independência e autonomia.
Salientamos a necessidade da abertura deste projeto a participação de voluntários que tenham interesse em auxiliar-nos e levar conhecimentos a mais para o grupo.

 Sugestão de algumas hortaliças para serem cultivadas na horta orgânica: alface, cenoura, beterraba, repolho, couve, espinafre, couve-flor, couve-brócoli, pepino, temperos (cebolinha verde, salsa, coentro, orégano, manjerona), rabanete, chicória, ervilha torta, almeirão, feijão-vagem, abobrinha, rúcula, tomate cereja, pimentão, pimenta, alho, batata-doce, milho-verde.   Sugestão de plantas medicinais e aromáticas: sálvia, hortelã, arruda, alfavaca, cavalinha-do-campo, losna, camomila, capim-limão, guaco, alecrim, manjericão, poejo, funcho.

  As hortaliças são ricas em vitaminas (A, B, C, E e K) e sais minerais (cálcio e ferro), com bom teor de proteína e fibras, além de outras virtudes dietéticas e até terapêuticas. A vitamina A é essencial para a saúde dos olhos, pele, dentes e cabelos, atuando sobre o crescimento e aumentando a resistência do organismo às doenças; a vitamina B estimula o apetite, auxilia no crescimento, facilita a digestão, ajuda no funcionamento normal dos nervos e fortalece a pele e os cabelos; a vitamina C é fundamental para aumentar a resistência do organismo às infecções, principalmente aos resfriados; a vitamina E é importante para prevenir distúrbios cardiovasculares e neurológicos, além de acelerar a cicatrização de ferimentos e aumentar a fertilidade; a vitamina K é essencial para biossíntese de vários fatores necessários para a coagulação do sangue e para a mineralização dos ossos.  Os sais minerais, como o cálcio é essencial para a formação de ossos e dentes e, o ferro que faz parte do sangue, participa na dieta alimentar diária prevenindo a anemia.  As proteínas, essenciais para formação e renovação dos tecidos, controlam o crescimento, a digestão, a absorção, o transporte, a manutenção da pressão e a formação de anticorpos para defesa das doenças.  Os carboidratos são responsáveis pela energia e pela força para as atividades mentais e para o trabalho. As fibras são importantes para regular a digestão e para prevenir doenças como diverticulite, arteriosclerose, apendicite, varizes, hemorroidas e certos tipos de tumores intestinais, além de auxiliar no controle das taxas de colesterol e glicose.
      Pesquisas realizadas no mundo inteiro comprovam a grande diferença entre o alimento orgânico e aquele produzido de forma convencional, ou seja, com adubos químicos e agrotóxicos. Os produtos orgânicos, além de possuírem maior teor de vitaminas e sais minerais, apresentam melhor sabor e conservação e ainda possuem menor custo de produção.
A natureza foi à primeira farmácia da humanidade. Por isso, no planejamento da horta deve-se reservar espaço para as principais espécies de plantas medicinais. As plantas medicinais proporcionam ao organismo humano sais minerais, ajudam a eliminar toxinas, limpando o sangue de impurezas e tonificando o estômago, os intestinos, os rins e o coração. Além de terem propriedades terapêuticas, algumas são utilizadas no manejo de pragas e doenças de hortaliças.
     Além da importância das hortaliças orgânicas na nutrição e das plantas medicinais na saúde das pessoas, a ocupação do tempo na implantação e condução de uma horta é essencial para que as pessoas se sintam úteis e melhorem a auto-estima. O contato com plantas funciona muito bem como terapia ocupacional. O fato de preparar o solo, semear, observar o crescimento colher e consumir hortaliças frescas, saudáveis e saborosas, bem como plantas medicinais, sem agroquímicos, é uma experiência fantástica e, o mais importante, sem riscos ao meio ambiente, ao trabalhador e consumidor.
 O cultivo de uma horta orgânica melhora a qualidade de vida das pessoas, pois além de garantir alimentos saudáveis, nutritivos e saborosos mais baratos, previne e até cura doenças, educa, ocupa e, quando implantada com prazer, proporciona lazer e exercícios ao ar livre.  No mundo inteiro existe atualmente uma preocupação dos consumidores em relação a qualidade dos alimentos. Há uma conscientização de que muitos problemas de saúde poderão ser evitados se for consumido alimentos livres de resíduos químicos. Cresce, também, a consciência de que devemos praticar uma agricultura integrada com a natureza e que preserve os recursos naturais.
     O cultivo orgânico é um sistema de produção agrícola ecológico e sustentável, baseado na preservação e no respeito a terra, ao meio ambiente e ao homem. Este sistema é centrado no ser humano e a base da sustentabilidade é o solo. Praticar agricultura orgânica ou com base agroecológica é, além de tudo, um novo modo de pensar e de se relacionar com as pessoas e com a natureza. O cultivo de uma horta orgânica é uma forma natural de produzir hortaliças e plantas medicinais, utilizando-se práticas culturais adequadas, sem uso de agrotóxicos, adubos químicos, sementes transgênicas, antibióticos e outros produtos prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. Cultivar no sistema orgânico significa fazer as pazes com a natureza, protegendo os recursos naturais (solo, água, flora e fauna) e as futuras gerações, restaurando a biodiversidade e preservando a diversidade biológica, que é a base de uma sociedade equilibrada.


 OBJETIVO GERAL
Proporcionar o relaxamento através do contato com a terra e a natureza e o prazer de produzir hortaliças que serão utilizadas nas refeições diárias dos usuários e oportunizar atividades de cultivos de plantas, estimulando assim o desenvolvimento de responsabilidade por parte dos participantes.

 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ø  Estimular o contato com a terra e a produção no sistema orgânico de hortaliças, vegetais e plantas medicinais através da implantação de horta terapêutica;
Ø  Contribuir para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis;
Ø  Incentivar o processo de construção e manutenção de hortas domésticas em sistema orgânico através;
Ø  Proporcionar o trabalho terapêutico e interação em equipe;
Ø  Estimular a valorização pessoal e social através do trabalho, bem como, o voluntariado e o envolvimento dos pacientes para a condução da horta;
Ø  Tornar o serviço referencia a nível comunitário das técnicas de produção de hortaliças no sistema orgânico;
Ø  Resgatar junto à comunidade o habito de produção de alimentos para auto-consumo.

 METODOLOGIA
     Para obter-se sucesso no cultivo orgânico de uma horta o solo deve ser equilibrado em nutrientes. Por isso, é necessário em primeiro lugar conhecer a fertilidade do terreno através de análise química do solo. Com base nesta análise recomenda-se a adubação orgânica e se necessário, a correção da acidez do solo.
     Para a implantação da horta serão levantados os canteiros (1,10 m de largura) com madeiras rústicas (20 a 30 cm de largura) utilizadas em construção, deixando-se caminhos de 0,5 m de largura entre eles, para facilitar o deslocamento dentro da horta. Após a adubação orgânica e calagem, com base na análise do solo, será feito o revolvimento do solo com pá de corte e incorporação do adubo (esterco de animais).
Espécies: as hortaliças a serem semeadas ou transplantadas em canteiros serão as seguintes: Alface, Cenoura, Beterraba, Repolho, Couve, Espinafre, Couve-brócoli, Couve-flor, Pepino, Temperos (cebolinha verde, salsa, coentro, orégano e manjerona) Rabanete, Chicória, Ervilha de vagem,almeirão, Feijão-vagem, Abobrinha de moita, Rúcula, Tomate Cereja, Pimentão, Pimenta, Alho e Milho-verde.
Algumas plantas medicinais e aromáticas a serem plantadas, além de auxiliarem na melhoria da saúde das pessoas, servirão para auxiliar também no manejo de doenças e pragas. As plantas medicinais sugeridas são: sálvia, hortelã, arruda, alfavaca, cavalinha-do-campo, losna, camomila, capim-limão, guaco, alecrim, manjericão, poejo e funcho.

 CRONOGRAMA
Conforme previsão inicial, a  implantação e manutenção da horta requer 40 horas / mês, perfazendo um total de cerca de 2 horas diárias.

Orçamento inicial para implantação da Horta Orgânica (200m²)
Necessitará o presente projeto, para sua implantação e manutenção os materiais, conforme descrição abaixo, perfazendo-se, desta forma, uma previsão orçamentária no valor de R$-----------------------------, necessários em investimentos para a compra dos materiais.


Façam bom proveito,que em algum lugar isto sirva para contribuir para amenizar a fome de quem tem fome.
Nádia Aisha D'Andrea.

sábado, 8 de março de 2014

ADUBO ORGÂNICO - COMO FAZER




O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil. Aprenda a fazer a compostagem doméstica e mãos à obra!
PASSO 1 – O recipiente você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).
PASSO 2 – A composteira embaixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).
PASSO 3 – Hora de colocar o lixo. Fazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja,o processo é feito em camadas.
O que regula a ação dos micro organismos  que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).
E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado.  Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.
O que você pode usar:- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;
O que você não pode usar:- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.
PASSO 4– Espere, mas cuide. Depois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar –  para uma outra lata, por exemplo.
Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.
O tempo para ter o adubo final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para saber, use os sentidos: a cor é escura, o cheiro é de terra. E , quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.

Fonte de Pesquisa:Embrapa.

ALMA DE MULHER





ALMA DE MULHER
Nada mais contraditório do que ser mulher...
Mulher que pensa com o coração,
age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia
e transmite cada uma delas num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive
arrumando desculpas para os erros,
daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dá à luz
e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gera.
Que dá as asas, ensina a voar, mas que não quer ver partir
os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda
que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que como numa mágica transforma
em luz e sorriso as dores que sente na alma,
só pra ninguém notar.
E ainda tem que ser forte para dar os ombros
pra quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber,
entender a Alma da Mulher.