e quem tem tira.
Quando escuto vozes conversando.Uma exaltada reclamando...
Outra sensata retrucando.Olho para os lados,não vejo ninguém,
Será que ouço vozes vindas do além?Não,não...deve existir uma explicação,
E seguindo o som,olho para o chão.Duas formigas discutem em volta de um pão...
Acho que enlouqueci,Dr. Dolittle baixou em mim!!!
E atenta sigo a escutar sem me preocupar,se perdi minha noção
Afinal em "Sucupira",acontece de tudo meu irmão!
Uma chamarei de Mamata e a outra de Povão.
Mamata no alto da sua arrogância,desdenha com prepotência
da honestidade da Povão e da sua paciência.
_Trabalha mesmo sua otária,nesta tua luta diária,recolhendo ao final do dia
essa malditas migalhas!
Olha bem pra mim,para você entender,agora como faisão,não preciso desse pão
Me juntei a um político que me deu o poder,
De falar muito,trabalhar pouco.
E com o suor do seu trabalho,de dinheiro meu bolso encher!
Então,sou inteligente ou não?Vai...Continua recolhendo migalhas desse apodrecido pão!
E então... A calada Povão,com sabedoria começou a falar: Pera aí,inteligência mudou de nome?
Você Mamata tem por codinome,a Burrice sem par.
Pois sem inteligência que emprego poderias ocupar?Só mesmo essa esmola,
para poderes aparecer,neste ilusório mundo dos que se acham no poder.
E saiba com certeza,que a sua esperteza,está em minhas mãos...
Pois no dia que eu quiser,te esmago num só pisão.
Aproveita enquanto pode,essa sua condição...
Pois no nosso formigueiro já começa a união.
Trabalho de sol a sol,para meu sustento honesto ganhar,
Não gostaria nem por um dia,nas tetas do povo mamar.
Só não se esqueça de uma coisa,nesta sua mania de grandeza,
Um dia essa realeza,nós meras formigas... Iremos acabar.
Pois neste formigueiro,formamos uma nação...
Escuta aí Mamata "querida",nossas formigas sofridas,
Já estão todas a saber... Que de nossas mãos,emana o verdadeiro poder.
Agora para acabar com essa discussão,só uma coisa a dizer,
Me orgulho de poder viver e ser...Uma formiga chamada Povão!
Se gritar pega ladrão...
MAMATA
POVÃO
NÁDIA D'ANDREA.
Poetisa,cronista,escritora por opção.
Ambientalista,por razão!
Qualquer semelhança na forma de fazer crônicas,não é mera coincidência,sempre narrei assim,
vide postagens deste blog de 2011.
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