O GRITO DA MÃE TERRA
A vida clama nas entranhas da Mãe Terra,
Ouvem-se seus gritos de dor e sofrimento,
“Toda a criação geme em dores de parto”
Rasga-se o ventre para a vida nascer.
O deserto é secura desumana,
Por justiça, igualdade a vida clama!
Em cima, a Terra é árida e fria;
Em suas entranhas gera vida e alegria!
Ouve-se os gritos nas Entranhas da Mãe Terra.
São os boias-frias, sem terra, sem boia,
querendo nascer, querendo viver...
SER!
Passam-se os meses... Oito... Nove...?
Não sei ao certo!
Deixem, deixem nascer no deserto,
a vida que está para acontecer!
Ecoa-se nos ares o choro da Mãe Terra
em dores de parto.
Nascerá na favela, no cortiço, na rua?
Os filhos de suas Entranhas nuas!
Gritos se ouvem em todo o País...
Seca, fome, violência, corrupção, miséria, dor;
são gritos profundos que vêm do submundo!
Cavem! Cavem! Cavem mais fundo!
A Mãe Terra está grávida.
Não deixem a esperança morrer...
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