segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ARTE SABOR E CIA-TRÊS MESES..



Sempre tive em mente que conhecimento não se guarda,se multiplica,através da vontade de partilhar com alguém o que temos para oferecer.Tentei de várias formas levar conhecimento,informação,cultura,aulas de capacitação profissional,implantar a coleta seletiva em comunidades,ser uma agente multiplicadora em Educação Ambiental com geração de renda,mas infelizmente não consegui. Tudo sem cobrar nada.Aqui o bem estar próprio está acima do coletivo.Nesta cidade se respira política 24 horas,nada que não seja transformado em multiplicador de votos em "regiões"que não sejam do candidato A,B ou C,interessa. O interesse pessoal vem acima da educação,pois um povo sem horizontes é mais fácil de ser comprado!
Então surgiu a ideia de fazer este blog.No início fiquei um pouco insegura,o que acho normal pois tudo era novo pra mim.Mas segui em frente começando a realizar meu sonho:Dividir para multiplicar!
E hoje que o Arte Sabor e Cia completa três meses,passando dos 7.000 acessos,vejo que foi muito bom ter
insistido em sonhar.Sonhar e realizar! E sem falar de política,ensinei e aprendi.Aprendi muito junto com todos
que me acessam,pois a cada dia aumenta a minha vontade de levar mais e mais postagens que sejam de interesse coletivo.E como fico feliz a cada vez que vejo a estatística do Blogger,acessos em todos os Continentes!
Com muita humildade e o coração cheio de gratidão,é que agradeço a cada um que vem aqui nos visitar.
Muito obrigada,pois através de vocês,consegui meu sonho realizar.Não vim ao mundo a passeio,e vejo minha missão se concretizar!E radiante de alegria,olho para trás e posso dizer:Valeu,vale e valerá sempre!


NÁDIA AISHA D'ANDREA.


EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS


O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

A Educação Ambiental é um processo participativo, onde o educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.

VALORES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o aluno a analisar criticamente o princípio antropocêntrico, que tem levado à destruição inconseqüente dos recursos naturais e de várias espécies. É preciso considerar que:
A natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital;
As demais espécies que existem no planeta merecem nosso respeito. Além disso, a manutenção da biodiversidade é fundamental para a nossa sobrevivência;
É necessário planejar o uso e ocupação do solo nas áreas urbanas e rurais, considerando que é necessário ter condições dignas de moradia, trabalho, transporte e lazer, áreas destinadas à produção de alimentos e proteção dos recursos naturais.

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. O que nela se faz se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.
Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua conseqüência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.
Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.
A fundamentação teórico/prática dos projetos ocorrerá por intermédio do estudo de temas geradores que englobam palestras, oficinas e saídas a campo. Esse processo oferece subsídios aos professores para atuarem de maneira a englobar toda a comunidade escolar e do bairro na coleta de dados para resgatar a história da área para, enfim, conhecer seu meio e levantar os problemas ambientais.
Os conteúdos trabalhados serão necessários para o entendimento dos problemas e, a partir da coleta de dados, à elaboração de pequenos projetos de intervenção.
Considerando a Educação Ambiental um processo contínuo e cíclico, o método utilizado pelo Programa de Educação Ambiental para desenvolver os projetos e os cursos capacitação de professores conjuga os princípios gerais básicos da Educação Ambiental.
 

Princípios gerais da Educação Ambiental:

·         Sensibilização: processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o pensamento sistêmico;
·         Compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os sistemas naturais;
·         Responsabilidade: reconhecimento do ser humano como principal protagonista;
·         Competência: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;
·         Cidadania: participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.
A Educação Ambiental, como componente essencial no processo de formação e educação permanente, com uma abordagem direcionada para a resolução de problemas, contribui para o envolvimento ativo do público, torna o sistema educativo mais relevante e mais realista e estabelece uma maior interdependência entre estes sistemas e o ambiente natural e social, com o objetivo de um crescente bem estar das comunidades humanas.
Se existe inúmeros problemas que dizem respeito ao ambiente, isto se devem em parte ao fato das pessoas não serem sensibilizadas para a compreensão do frágil equilíbrio da biosfera e dos problemas da gestão dos recursos naturais. Elas não estão e não foram preparadas para delimitar e resolver de um modo eficaz os problemas concretos do seu ambiente imediato, isto porque, a educação para o ambiente como abordagem didática ou pedagógica, apenas aparece nos anos  80. A partir desta data os alunos têm a possibilidade de tomarem consciência das situações que acarretam problemas no seu ambiente próximo ou para a biosfera em geral, refletindo sobre as suas causas e determinarem os meios ou as ações apropriadas na tentativa de resolvê-los.
As finalidades desta educação para o ambiente foram determinadas pela UNESCO, logo após a Conferência de Belgrado e são as seguintes:
"Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas com ele relacionados, uma população que tenha conhecimento, competências, estado de espírito, motivações e sentido de empenhamento que lhe permitam trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais, e para impedir que eles se repitam”.

PROPOSTAS DE TRABALHO:

·         Levantamento do perfil ambiental das escolas (se possui área verde, horta, separação de lixo, etc.);
·          Levantamento dos projetos que estão sendo desenvolvidos nas escolas;
·          Acompanhamento de projetos específicos nas escolas que serão desenvolvidos pelos professores (horta comunitária, reciclagem de lixo, bacia hidrográfica como unidade de estudo, trilhas ecológicas, plantio de árvores, recuperação de nascentes, etc...);
·          Mobilização de toda a comunidade escolar para o desenvolvimento de atividades durante a Semana do Meio Ambiente, com finalidade de conscientizar a população sobre as questões ambientais;
·          Realização de campanhas educativas utilizando os meios de comunicação disponíveis, imprensa falada e escrita, TV Cinturão Verde, distribuição de panfletos, folder, cartazes, a fim de informar e incentivar a população em relação à problemática ambiental;
·         Promover a integração entre as organizações que trabalham nas diversas dimensões da cidadania, com o objetivo de ampliar o conhecimento e efetivar a implementação dos direitos de cidadania no cotidiano da população.
Com o intuito de levar às escolas e à comunidade o conhecimento necessário para a construção da cidadania serão envolvidos diferentes órgãos que asseguram os direitos e deveres de cada indivíduo na sociedade. Entre esses órgãos podemos citar, a Policia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Vigilância  Sanitária, IAP, etc. Serão trabalhados temas relacionados à melhoria da qualidade de vida da população, por exemplo:
·         Lixo (redução, reutilização e reciclagem);
·         Lixo Hospitalar (destinação);
·         Água (consumo, disperdício, poluição);
·         Florestas (porque preservá-las?);
·         Fogo (prevenção, efeitos negativos ao meio ambiente);
·         Agrotóxicos (riscos para a saúde, danos ambientais);
·         Caça ilegal;
·         Respeito aos animais silvestres e domésticos;
·         Drogas;
·         DST – Doenças sexualmente transmissíveis;
·         Segurança no trânsito;
·         Respeito ao próximo;
·         Noções de saúde (higiene, prevenção de doenças);
·         Cidadania (direitos do cidadão), etc...
Ao implementar um projeto de educação para o ambiente, estaremos facilitando aos alunos e à população uma compreensão fundamental dos problemas existentes, da presença humana no ambiente, da sua responsabilidade e do seu papel crítico como cidadãos de um país e de um planeta. Desenvolveremos assim, as competências e valores que conduzirão a repensar e avaliar de outra maneira as suas atitudes diárias e as suas conseqüências no meio ambiente em que vivem.
Como o aluno irá aprender a propósito do ambiente, os conteúdos programáticos lecionados, tornar-se-ão uma das formas de tomada de consciência, tornando-se, mais agradáveis e de maior interesse para o aluno.

LENÇOL FREÁTICO.





lençol freático é caracterizado como um reservatório de água subterrânea decorrente da infiltração da água da chuva no solo nos chamados locais de recarga.
Abaixo dele há o que chamamos de zona de saturação: local onde o solo (ou rochas) está encharcado pela água e que constitui o limite inferior do lençol freático; e, como limite superior do lençol, existe a zona de aeração: local onde os poros do solo (ou rochas) estão preenchidos parte por água e parte por ar.
O lençol freático é diretamente afetado pela topografia  e vegetação do local onde se encontra. Seu formato é delineado de acordo com o relevo do terreno e o tipo de rochas e sua vazão varia de acordo com a vegetação, as características do terreno, a vazão de descarga e a quantidade de chuvas.
A vegetação influi no lençol freático principalmente nos locais de recarga. É ela que permite que a água das chuvas escorra lentamente pela superfície do solo evitando a erosão, e faz com que a temperatura se mantenha relativamente baixa, evitando a evaporação muito rápida, o que prejudicaria a infiltração.
Os lençóis freáticos são um tipo de reservatório das águas subterrâneas chamados, também, de “aquíferos artesianos livres”: aquífero  é uma massa rochosa que acumula água em quantidade elevada devido à alta porosidade e permeabilidade do solo (ou rochas) onde se encontra. Quando eles se encontram a uma pressão elevada, maior que 1 atm (atmosfera), dá-se o nome de “artesianos”. Os “artesianos livres” são aqueles que possuem pressão atmosférica igual a da superfície.
Essa diferença de pressão entre um tipo e outro de reservatório subterrâneo se deve a ocorrência de desnível da superfície do aquífero e do confinamento de uma ou mais camadas de baixa permeabilidade que fazem pressão sobre o líquido acumulado.
Nos lençóis freáticos ou “aquíferos artesianos livres” não há confinamento, a água flui livremente e, eles geralmente se encontram há uma profundidade não muito grande. Quando isso ocorre e eles se encontram muito próximos a superfície, pode acontecer da água “brotar” formando uma nascente.
Os reservatórios subterrâneos geralmente têm uma água bastante limpa devido à filtração natural que ela sofre ao escorrer pelo solo poroso. Tanto é que as águas minerais podem ser consumidas sem necessidade de tratamento. Mas, nas grandes cidades, ou mesmo no campo devido ao uso de agrotóxicos, a qualidade da água presente nos lençóis freáticos é bastante prejudicada, principalmente junto aos lixões.

TRATAMENTO DE ESGOTO.





Esgoto, efluente  ou águas servidas são todos os resíduos líquidos provenientes de indústrias e domicílios e que necessitam de tratamento adequado para que sejam removidas as impurezas e assim possam ser devolvidos à natureza sem causar danos ambientais e à saúde humana.
Geralmente a própria natureza possui a capacidade de decompor a matéria orgânica presente nos rios, lagos e no mar. No entanto, no caso dos efluentes essa matéria é em grande quantidade exigindo um tratamento mais eficaz em uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que, basicamente, reproduz a ação da natureza de maneira mais rápida.
É importante destacar que o tratamento dos efluentes pode variar muito dependendo do tipo de efluente tratado e da classificação do corpo de água que irá receber esse efluente, de acordo com a Resolução CONAMA 20/86. Quanto ao tipo, o esgoto industrial costuma ser mais difícil e caro de tratar devido à grande quantidade de produtos químicos presentes.
Quanto à classificação, o efluente deve ser devolvido ao rio tão limpo ou mais limpo do ele próprio, de forma que não altere suas características físicas, químicas e biológicas. Em alguns casos, como por exemplo, quando a bacia hidrográfica está classificada como sendo de classe especial, nenhum tipo de efluente pode ser jogado ali, mesmo que tratado. Isso porque esse tipo de classe se refere aos corpos de água usados para abastecimento.
Pode-se então, separar o tratamento de esgoto domiciliar em 4 níveis básicos: nível preliminar, tratamento primário e tratamento secundário que tem quase a mesma função, e tratamento terciário ou pós-tratamento. Cada um deles têm, respectivamente, o objetivo de remover os sólidos suspensos (lixo, areia), remover os sólidos dissolvidos, a matéria orgânica, e os nutrientes e organismos patogênicos (causadores de doenças).
No nível preliminar são utilizadas grades, peneiras ou caixas de areia para reter os resíduos maiores e impedir que haja danos as próximas unidades de tratamento, ou até mesmo, para facilitar o transporte do efluente.

No tratamento primário são sedimentados (decantação) os sólidos em suspensão que vão se acumulando no fundo do decantador formando o lodo primário que depois é retirado para dar continuidade ao processo.
Em seguida, no tratamento secundário, os microorganismos irão se alimentar da matéria orgânica convertendo-a em gás carbônico e água. E no terceiro e último processo, também chamado de fase de pós-tratamento, são removidos os poluentes específicos como os micronutrientes (nitrogênio,fósforo…) e patogênicos (bactérias, fungos). Isso quando se deseja que o efluente tenha qualidade superior, ou quando o tratamento não atingiu a qualidade desejada.
Quando se trata de efluentes industriais a própria empresa que faz o tratamento de esgoto exige que a indústria monitore a qualidade dos efluentes mandados para e estação. No caso de haver substâncias muito tóxicas ou que não podem ser removidas pelo tratamento oferecido pela ETE, a indústria é obrigada a construir a sua própria ETE para tratar seu próprio efluente.

IMPACTOS AMBIENTAIS DA URBANIZAÇÃO





Para compreendermos as questões relativas aos impactos ambientais gerados pelos processos de urbanização, primeiramente precisamos lembrar que esse ambiente tem particularidades, traz consigo as marcas das construções humanas. Desta forma podemos verificar que tratamos o ambiente urbano através de uma concepção social que inclui concomitantemente  aspectos econômicos e ambientais.
Ao tratar de meio urbano ULTRAMARI apud CATUZZO (2002) o considera um sistema aberto, insustentável e bastante dependente da “hinterland”, que demanda uma imensa quantidade de energia que não é capaz de produzir com auto-suficiência.
Esta demanda de energia (input) em forma de trabalho humano, materiais, combustíveis, recursos naturais dos mais diversos tipos se concentra no meio urbano e, uma vez atendida a demanda, esses fluxos de energia geram um outro  fluxo (output) ampliado de resíduos dos mais variados.
De modo sintético, podemos considerar que é do aspecto concentrador, marcado pelas relações do modo de produção capitalista e da incapacidade de absorção pelo sistema urbano destes resíduos, que surgem uma série de alterações e impactos no meio ambiente urbano contemporâneo.
Da intensificação deste fluxo de energia (input) surgem problemas tais como a queima excessiva de combustíveis fósseis, alterações cada vez mais profundas do uso e da ocupação do solo urbano, alterações climáticas das mais variadas, adensamento populacional entre outros impactos provocados pela urbanização. Vale lembrar ainda que há uma  multiplicidade de impactos não citados. Esta multiplicidade se deve ao fato das cidades, enquanto construções humanas, possuírem particularidades sociais, culturais e ambientais diversas.
Todavia, há aspectos das alterações e impactos causados pelos processos de urbanização que são encontrados nos mais variados tipos de cidades, com maior ou menor intensidade.
Como exemplo, podemos citar o aumento de temperatura nos centros urbanos. Esse, por sua vez, pode ser relacionado ao adensamento de construções humanas que nada mais são do que materiais e trabalho humano empregados de forma concentrada numa dada localidade.
Essa concentração de fatores urbanos específicos tais como efeito de transferência de energia nas construções urbanas enquanto formas particulares de estruturas verticais, cores, albedo e tipos de materiais que as constituem e a diminuição de vegetação levam, consecutivamente, a alterações do ciclo hidrológico e também a problemas como enchentes e deslizamentos de encostas. Este último pode também ser associado a problemas de ordem sócio-ambiental relativos à ocupação de áreas de proteção por parte de uma população de baixa renda, principalmente. 
Os aspectos sócio-econômicos também se traduzem em impactos de ordem sócio-ambiental. Com o aumento da população vivendo em áreas urbanas e as particularidades de como se deu esse processo de êxodo rural no Brasil, as cidades concentraram e agravaram grande parte destes impactos sobre o ambiente que se deu tanto pelo aumento da demanda de infra-estrutura urbana e mais concentração de fluxos de energia, quanto pelas disparidades sócio-espaciais dentro dos próprios centros urbanos e suas conseqüências no uso e ocupação do solo nas cidades.
Atualmente o surgimento de um novo paradigma  relacionado ao desenvolvimento sustentável apresenta-se como a busca de  soluções para um impasse  no planejamento:  questões relacionadas a equidade e eficiência dadas através das relações do modo capitalista de  produção que, por sua vez,  imprimem suas contradições no espaço gerando disparidades e impactos em todos os níveis, sejam eles locais, regionais ou nacionais.
Como lembra CRUZ (1998) os impactos e problemas ambientais de toda ordem nada mais são do que a materialização, no espaço, das distorções e contradições presentes nas relações sociais.
Partindo destas considerações podemos ver que os problemas ambientais possuem em seu cerne uma questão menos visível, mas também fundamental: trata-se do problema estrutural relativo ao modo de produção capitalista e a forma eficiente de se apropriar de recursos e transformá-los em produtos, sem possuir a mesma eficiência para distribuir as riquezas e tecnologias por ele desenvolvidas.
Portanto, a busca por soluções para os problemas ambientais deve se dar através de uma somatória de esforços políticos, institucionais, econômicos e sociais tais como têm sido feitas as propostas como a AGENDA 21, preocupadas com uma nova concepção em desenvolvimento, o desenvolvimento sustentável, inclusive para o ambiente urbano. Somente desta sinergia de forças é possível alcançar mudanças significativas. Do contrário, como alerta MARQUES (2000) este paradigma corre o risco de se transformar em dispositivo de controle ideológico por Estados interessados na perpetuação de um quadro de dominação bastante conhecido, sem levar à grande maioria das populações  os reais benefícios de um modelo preocupado em sanar os problemas sócio-ambientais das diferentes sociedades.

DESABAFO DE UM VIRA-LATA





Não pense tão diferente só porque eu não sou gente,só porque não sei falar.
Também sou um ser vivente,sinto as dores que você sente,mas não posso me expressar.
Sou um bicho abandonado,pela vida maltratado,sempre escorraçado,até mesmo apedrejado!
Vivo sedento e faminto,ninguém quer saber o que sinto
Se fico doente e triste,vejo logo um dedo em riste.
E vem a sentença fatal:
 -Melhor matar esse animal!
-Ele deve estar raivoso!
Para sua comodidade vive dizendo inverdade,fazendo muita maldade,seu mentiroso.
Mesmo que esteja raivoso,já foi descoberta a vacina.
Mas para a sua raiva humana,ainda não existe remédio,nenhuma medicação
Com toda sua evolução,na história da Medicina!
Você mata o próprio irmão,faz guerras,assalta,mata,
Com ou sem razão,as vezes por ambição!
É bem pior que eu que chamam de vira lata!
Olhe bem pro meu semblante:Estou triste apavorado,
Pois a qualquer instante,posso ser sacrificado!
Mas você não se importa nem com o seu semelhante!
-Você sim está doente,egoísta,indiferente.
Mas se algo ruim lhe acontece,lembra logo que há Deus,
Chora,reza e faz prece...Mas Deus só ajuda,
Quem de todos se compadece.
Lembre-se do que escreveu São Francisco de Assis,
-Quem maltrata um animal,jamais poderá ser feliz!
(Desconheço o autor)


Esta encontrei abandonada na rua e adotei,seu nome é Hanna,agora uma vira lata feliz!
Tem um lar e muito amor!Nádia Aisha,com muito orgulho,"mãe" da Hanna.

ORAÇÃO DA MANHÃ





                         Oração da manhã

Senhor, no início deste dia, venho pedir-te saúde, força, paz e sabedoria.
Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor,
ser paciente, compreensivo, manso e prudente;
ver, além das aparências, teus filhos como Tu mesmo os vês,
e assim não ver senão o bem em cada um.

Cerra meus ouvidos a toda calúnia.
Guarda minha língua de toda maldade.
Que só de bênçãos se encha meu espírito.

Que eu seja tão bondoso e alegre,
que todos quantos se achegarem a mim,
sintam a tua presença.

Senhor,
reveste-me de tua beleza,
e que, no decurso deste dia,
eu te revele a todos.

Amém

ORAÇÃO DA PAZ- SÃO FRANCISCO DE ASSIS



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. 

Onde houver ódio, que eu leve o amor, 

Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,

Onde houver discórdia, que eu leve a união, 

Onde houver dúvida, que eu leve a fé,

Onde houver erro, que eu leve a verdade, 

Onde houver desespero, que eu leve a esperança, 

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria, 

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais

consolar que ser consolado; 

compreender que ser compreendido, 

amar, que ser amado. 

Pois é dando que se recebe

é perdoando que se é perdoado

e é morrendo que se vive para a vida eterna..
.

SIGNIFICADO DO OLHO GREGO.

Muitas pessoas acreditam na existência da força do bem e do mau e que diversos objetos podem influenciar nesse balanço de energia. Dentre os objetos considerados mais poderosos para combater as energias negativas, está o olho grego, também conhecido como olho místico, que é muito utilizado em nossa cultura em carros, pulseiras, anéis, chaveiros e pingentes.
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O Olho Grego e Seu Significado

A Origem

Ele teve sua origem de rituais islâmicos e acredita-se que ele é uma espécie de amuleto que espanta o mau olhado e a inveja além de trazer boa sorte.
O nome do amuleto original é Nazar Bancugu. Nazar, emprestado da língua árabe para o Turco, significa “visão” ou “olhar”. Já Bancugu significa “conta” (de rosário).
olho grego-2
A Origem
A história por trás desse nome é uma lenda que conta sobre a existência de uma rocha no mar que nem a força de cem homens e muita dinamite podia removê-la ou rachá-la e também da existência de um homem conhecido por ter muito “olho gordo” (Nazar). Depois de muitos esforços em vão para se quebrar a rocha, trouxeram o homem à rocha que a olhou e disse “Meu Deus! Que rocha enorme!”. No instante que ele disse isto, houve um grande barulho e a rocha rachou em dois pedaços.

A Explicação do Poder

Os turcos acreditam que ao se utilizar o amuleto do olho gordo, você estará automaticamente protegido e toda energia ruim será dirigida ao amuleto e com isso não atingirá você.
A explicação dessa proteção está no uso da cor azul do olho grego vem do fato do azul simbolizar o mau olhado, e por isso, essa seria a cor mais propicia a absorver a negatividade e as energias ruins do ambiente.
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A Explicação do Poder
Outra explicação, mais histórica, seria o fato desta ser uma cor rara nos olhos da população turca e por isso, o olho grego teria uso dessa cor.

Outros Olhos Também Famosos

Existem outros olhos também considerados símbolos famosos e também outros simbolismos ligados ao olho e por isso, estes são freqüentemente encontrados em túmulos antigos ou paredes.
Dentre os olhos mais famosos temos o Olho que Tudo Vê que é o símbolo do poder observador, o Olho de Horus, que simboliza a força, o vigor e a saúde e o Terceiro Olho do Buda.
Na elaboração de amuletos, pode também haver o uso da imagem do olho aliado a outros objetos. A ferradura é um exemplo disso. Esta é considerada um símbolo de esforço e trabalho e responsável por atrair fortuna e boa sorte.
Já na Turquia, sua imagem é misturada a os olhos sendo que lá são encontradas ferraduras cobertas por pequenos olhos.


Fonte de pesquisa:Mundo da Magia

ABRINDO OS CHAKRAS





Continuando a falar dos CHAKRAS, hoje vamos conhecer alguns exercícios que podem ser feitos por nós para abrir os nossos chakras. Mas você pode, claro, se perguntar: “porque fazer isso?” E eu explico: cada um dos nossos principais chakras tem uma função específica e quando estes estão em pleno equilibrio, nos sentimos bem, temos disposição e nosso corpo resiste bem a doenças, contudo, quando nossos chakras não estão devidamente equilibrados isso tudo acontece ao contrário.
É como se ao fazer esses exercícios o seu corpo recebesse uma “dose extra” de energia sua e da natureza a sua volta. Então vamos lá:
As meditacões chakrais usam os mudras, que são posições especiais da mão, para abrir chakras e os  mantras que nos ajudam a concentrar naquilo que precisamos e assim levar energia aos chakras.
Antes de começar: medite lentamente, sinta sua respiração: fazendo inspirações e respirações, sempre pela boca. Não será fácil inicialmente, mas aos poucos você conseguirá. A respiração feita pela boca no inicio é bastante cansativa e produz certo desconforto, mas conforme você vai realizando esses exercício, a tendência é seu corpo se acostumar.
Entoe o canto: omane padame ommmmm várias vezes e vá treinando a sua respiração lentamente. Não tenha pressa para conseguir respirar corretamente. O importante é você ter total domínio de sua respiração, de forma a relaxar seu corpo e sua mente.

Abrindo o Chakra Raiz

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Vamos começar pelo Chakra Raiz: encoste as pontas de seus dedos, do polegar as do dedo indicador. Enquanto isso cante o som LAM (usando sua respiração de forma firme, forte e deixe diminuir a intensidade lentamente).
Concentre em seu chakra raiz que fica entre seus orgãos genitais. Lembre-se que o elemento ligado a esse chakra é o Fogo.

Abrindo o Chakra Sacral

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O próximo Chakra, conhecido como Chakra Sacral também chamado esplênico, sacro ou do baço, é responsável pela energização geral do organismo.Ponha suas mãos em seu colo, palmas acima, uma sobre a outra. Mão esquerda embaixo, sendo que seus dedos esquerdos devem tocar na parte traseira dos dedos da mão direita. As pontas de seus dedos polegares devem se tocar delicadamente enquanto você entoa o som VAM. Concentre-se em seu osso sacral.

Abrindo o Chakra Umbigo

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O Chakra Umbigo está relacionado com as emoções.
Realize o exercício da seguinte maneira: encoste seu dedo polegar esquerdo sobre o ossinho do dedo indicador direito e repita esse movimento com seu dedo polegar direito. Una todos as pontas dos seus demais dedos como mostra a fotografia.

Concentre-se no chakra umbigo situado na coluna vertebral, um pouco acima do nível do Umbigo, enquanto isso entoe o som RAM.
O elemento relacionado a esse chakra é o Fogo.

Abrindo o Chakra do Coração

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Sente-se de pernas cruzadas. Deixe as pontas de seu dedo indicador e do polegar se tocarem. Acomode sua mão esquerda sobre seu joelho esquerdo e sua mão direita na frente da parte mais inferior de seu osso do peito, pouco acima do pulmão.
Concentre no chakra do coração na coluna vertebral, no nível do coração e entoe o canto YAM.

Abrindo o Chakra da Garganta

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O Chakra Laringeo está diretamente relacionado com a capacidade de percepção mais sutil, com o entendimento e com a voz.
Para abrí-lo faça o seguinte exercício: cruze seus dedos no interior de suas mãos, sem os polegares como se fosse alongá-los. Toque a ponta de seu polegar esquerdo ao direito e puxe-os para cima ligeiramente como se os levassem em direção a sua garganta. Concentre-se no seu chakra na base da sua garganta enquanto entoa o som HAM.

Abrindo o Chakra do Terceiro Olho

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O sexto chacra situa-se no ponto entre as sobrancelhas. Conhecido como "terceiro olho" na tradição hinduísta, está ligado à capacidade intuitiva e à percepção.
Ponha suas mãos antes da parte mais inferior de seu peito. Faça com que seus dedos médios se toquem no alto, de forma que fiquem retos. Aponte-os para a frente. Os outros dedos devem ser são dobrados de forma que suas falanges se toquem. Os polegares apontam para você e se tocam no alto, como se formassem um coração.
Concentre-se no chakra do terceiro olho que está entre as suas sobrancelhas e entoe o som OM ou AUM.

Abrindo o Chakra Coroa

lunna1 046
O sétimo é o mais importante dos chacras, situa-se no alto da cabeça e relaciona-se com o padrão energético global da pessoa. Conhecido como chakra da coroa, é representado na tradição indiana por uma flor-de-lótus de mil pétalas na cor violeta.
Ponha suas mãos antes de seu estômago. Deixe os dedos anelares apontarem acima. Cruze o resto de seus dedos, com o polegar esquerdo debaixo da direita.
Concentre-se no chakra no alto de sua cabeça entoando o canto AUM.
Uma observação muito importante é que em momento algum você deve abrir todos os seus chakras de uma só vez. Comece pelo Chakra Raiz e vá sentindo as diferenças em seu corpo. A tendência natural é que você sinta a sua energia pessoal mais forte. Então passe para o chakra seguinte.
São exercícios que devem ser feitos diariamente e com a aplicação necessária para que você sinta a diferença.

FONTE DE PESQUISA:CASA DO MAGO. 

domingo, 30 de outubro de 2011

IRRESPONSABILIDADE E DESCASO COM ESTUDANTES-IPUFRJ.





INTERROMPO O MEU DESCANSO PARA DAR VOZ A INDIGNAÇÃO QUE TOMA CONTA DOS
ALUNOS DO INSTITUTO POLITÉCNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
(UFRJ)NÚCLEO CABO FRIO.
PASMEM,ALUNOS ESTÃO SEM PODER FREQUENTAR AS AULAS,POIS FOI CORTADO O PASSE LIVRE NA EMPRESA DE TRANSPORTE SALINEIRA,O REAL MOTIVO,NÃO SABEMOS.
A MAIORIA NÃO PODE PAGAR R$7,00 POR DIA PARA PODEREM EXERCER UM DIREITO QUE É CONSTITUCIONAL: EDUCAÇÃO. ESTÃO PERDENDO DIAS PRECIOSOS NO FINAL DO ANO LETIVO.,POR NÃO TEREM COMO CHEGAR A ESCOLA.
UMA DESORGANIZAÇÃO TOTAL,FALTA INFORMAÇÕES, E PRINCIPALMENTE RESPEITO POR ESSES ADOLESCENTES!
E AGORA NESTE EXATO MOMENTO,ALUNOS DO ÚLTIMO ANO APÓS CHEGAREM AO RIO DE JANEIRO,VINDO DE UMA SEMANA DE ESTÁGIO NA CIDADE DE PARATY-RJ,ENCONTRAM-SE NO HANGAR DA UFRJ,NO FUNDÃO,CANSADOS,SEM TEREM ALMOÇO,
ESPERANDO QUE ALGUM RESPONSÁVEL PROVIDENCIE UM ÔNIBUS PARA TRAZE-LOS DE
VOLTA PARA CASA,EM CABO FRIO. EU ME PERGUNTO: COMO PODE UM REITOR DE UMA UNIVERSIDADE CONCEITUADA  COMO A UFRJ,PERMITIR QUE FATOS COMO ESSES ACONTEÇAM?COMO PODE UM PROFESSOR TER QUE PAGAR DO PRÓPRIO BOLSO PARA
DAR AULAS,POIS NÃO RECEBEM? 
SÃO ALUNOS DA REDE FEDERAL DE ENSINO,ENTÃO ONDE ESTÁ O SR.MINISTRO DA EDUCAÇÃO?ONDE ESTÁ O GOVERNO FEDERAL?PAGAMOS UMA CARGA TRIBUTÁRIA
ALTÍSSIMA,E SE NÃO HOUVESSE TANTOS DESVIOS DO DINHEIRO PÚBLICO,A EDUCAÇÃO E SAÚDE NESTE PAÍS SERIAM DE PRIMEIRO MUNDO!
ONDE ESTÁ O NOSSO DINHEIRO? NO MEU BOLSO É QUE NÃO ESTÁ!
SENHORES GOVERNANTES,TOMEM VERGONHA NA CARA E FAÇAM O DEVER DE CASA
NUM CADERNO LIMPO,SEM AS RASURAS DA CORRUPÇÃO!!!

NÁDIA AISHA D'ANDREA