quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ILUMINAÇÃO


Um ponto fundamental e que, às vezes, as pessoas se esquecem é valorizar a luz natural que a casa - ou apartamento - proporciona. Com o simples uso de cortinas, você dá um ar diferente ao ambiente, utilizando das cores e do tipo de tecido. Compare as duas imagens: a foto à direita possui cortinas em tons mais claros e deixa o ambiente mais iluminado. Se a cortina fosse branca, do mesmo tecido, a sala ficaria ainda mais clara.
Já a sala da imagem à esquerda recebe, praticamente, a mesma incidência de luminosidade da rua, mas está bem laranja. Isso porque usei uma cortina de tom laranja bem forte. "Quem vê a sala antes de entrar tem a impressão que existe uma luz laranja acesa", comenta.
É essencial pensar qual é o uso que se faz no ambiente, se é para leitura, para relaxar, para trabalhar... e não se esquecer da economia de energia. "Falar de lighting design, sem falar em economia não funciona".
Mas é claro que a luz artificial é essencial. A luz central do ambiente, por exemplo, deve ser a mais forte, mas é interessante existirem luzes periféricas como aliadas, que são os spots, arandelas, colunas, abajures...
"A luz natural é muito importante, mas a iluminação artificial é mágica, misteriosa".
Iluminação
A iluminação periférica pode ser difusa, como dos abajures e direcionada, como dos spots. A luz difusa cria uma ambiência mais aconchegante, de penumbras, que é usada em quartos, por exemplo. Existe a possibilidade de se instalar um dimmer, aparelho que qualquer eletricista pode colocar e serve para diminuir ou aumentar a intensidade da luz central. Já a direcionada é uma luz para leitura e iluminação de objetos, como quadros.

Detalhes

Pequenos detalhes de iluminação fazem a diferença. Uma sombra no tampo de vidro de uma mesa, luz refletida na televisão, sombra durante a maquiagem... são detalhes que incomodam, mas que, às vezes, deixamos passar.
Deve-se ter cuidado com o material e cores de luminárias, porque eles podem refletir a luz e atrapalhar a iluminação. As de plástico esquentam muito e podem dar cheiro de plástico queimado. Uma dica legal para quem gosta de ler em diversos lugares da casa é comprar luminárias que possam ser transportadas de lá pra cá, sem transtornos.
Se a parede de sua casa não é muito alta, compre uma luminária estilo coluna, que ilumina de baixo para cima e dá impressão que o pé direito é mais alto. Quem é fã de lustres, preste atenção: se é do estilo com a luz para cima, o teto deve ser branco para que a luz reflita e ilumine bem o ambiente.

Banheiro

Sabe aqueles spots que ficam em armários de banheiro, acima do espelho? Pois é, o uso está incorreto! Dessa forma, a luz vai fazer uma sombra de cima pra baixo. E venhamos e convenhamos, sombra pra fazer barba e, principalmente, maquiagem não rola. O correto é usar arandelas ao lado do espelho. Como o banheiro, normalmente, possui janelas pequenas, é importante que o local seja bem iluminado.

Sala

Iluminação
Tudo bem que uma luz central na sala é suficiente para iluminar todo ambiente, mas quando dá vontade de assistir à televisão num ambiente mais aconchegante, o bom é luz baixa, até mesmo para não refletir a luminosidade na tela da TV.
Em uma sala de jantar, a dica é colocar uma luz pendente sobre a mesa, com distância mínima de 70 cm, para que não aconteçam sombras.
Para aumentar o tamanho de uma pequena sala, a dica é usar iluminação generosa e um espelho em uma das paredes.

Cozinha

O importante na cozinha é que as áreas de trabalho sejam bem iluminadas, com luz branca, para que tudo fique bem visível. Use luminárias, como arandelas, se o teto for bem alto e que sejam de fácil limpeza e outras tipo spot nos armários. "Existem cozinhas planejadas que já possuem um vão para que luzes sejam encaixadas".

Corredor

Área de passagem, mas que merece uma iluminação vasta. Um jeito diferente e bonito de fazer isto é usar trilhos, além de uma luz central, que podem ser fixos ou não e de diversos tamanhos.
Se no corredor existirem quadros, você pode direcioná-los para destacar a obra. "Como alguns são móveis, você pode direcionar uma das luzes do trilho, especificamente, sobre o objeto que deseja".


Iluminação


Iluminação

TÉCNICAS BÁSICAS

Decorar uma residência não significa apenas comprar móveis e objetos valiosos e sofisticados e distribuí-los pelos ambientes. A decoração de uma casa exige também um projeto bem elaborado de iluminação para destacar e valorizar os móveis e objetos. Por isso, antes de começar a pendurar lustres no teto, é preciso definir qual será a utilização de cada espaço, se é para trabalhar, ler, relaxar, dormir.
"A luz central de um ambiente deve ser a mais forte, mas é interessante instalar luzes periféricas como auxiliares, como spots, arandelas, colunas, abajures". Os abajures são essenciais em ambientes mais aconchegantes, como o quarto. Os spots, que produzem uma iluminação direcionada, são usados para leitura e iluminação de objetos, como quadros. Pequenos detalhes fazem a diferença porque dão conforto visual e deixam os ambientes mais agradáveis. Uma luz refletida na televisão, uma sombra durante a maquiagem ou a barba são incômodos que podem ser evitados apenas com a colocação correta de um spot, por exemplo.
Também deve-se levar em conta o material e as cores de luminárias, porque eles podem refletir a luz e atrapalhar a iluminação. Para quem gosta de ler em espaços diferentes da casa a sugestão é usar luminárias que possam ser transportadas de um lugar para o outro com facilidade e que fiquem atrás e um pouco acima do leitor com o foco no livro. Já na sala de TV, a dica é iluminar suavemente a parede atrás ou em volta do aparelho para que a luz não reflita na tela.
Para as casas com pé direito baixo, as luminárias em estilo coluna iluminam de baixo para cima e dão impressão de que a parede é mais alta. Os lustres com luzes para cima devem ser usados em tetos brancos para que a luz reflita e ilumine bem o ambiente.
A luz direta de um lustre central no teto cria um cenário homogêneo, que, apesar de menos interessante, é necessário para ocasiões de cerimônia. Lâmpadas embutidas em sancas, abajures e arandelas são recursos para criar um jogo de luzes indiretas, adequado a uma conversa entre amigos ou para a hora do relax. Spots e luminárias dão destaques a certos objetos. No canto de leitura, luminárias articuláveis com lâmpada potente a 50 cm do livro. Sobre a mesa de jantar a luminária deve ficar a uma distância de 80 cm.
A cor (tonalidade) da lâmpada também influencia no conforto. Poucos consumidores sabem, mas as lâmpadas fluorescentes podem ser produzidas nas tonalidades amareladas, azuladas ou neutras e cada uma delas têm sua propriedade. A branca-amarela é indicada para quartos e salas, já que remetem a conforto e aconchego e passam a sensação de tranqüilidade; a branca-azulada é indicada para banheiros e cozinhas, pois passam uma sensação de limpeza e frescor e mantêm as pessoas mais ativas; e a branca-neutra torna os ambientes claros sem interferir nas atividades exercidas no local.

Jardins

Iluminação de Jardins
A iluminação artificial é arte e técnica de iluminar. É técnica, pois requer cálculos onde os fatores básicos são a dimensão, a função do ambiente, a refletância dos materiais e outros mais. É arte porque está ligada a sensibilidade de quem a projeta, por realçar formas, cores e texturas com efeitos diversos e ainda por criar uma nova visão proporcionando beleza.
Em um jardim, a iluminação artificial adequada realça caminhos, dá destaque a árvores e arbustos, multiplica o colorido das flores e, sobretudo, oferece segurança.Existem vários tipos de efeitos de iluminação utilizados em jardim, como por exemplo:
Iluminação focal: direcionada, possui a atenção para um ponto específico do jardim: arbustos, esculturas e centros de interesses.
Iluminação indireta: demarca levemente o jardim sem um foco de destaque; normalmente colocada por trás das plantas ou direcionadas para muros ou pisos.
Iluminação geral: ilumina amplamente o local, sem destacar nenhum ponto; percebe-se o jardim como um todo. Para cada efeito existem luminárias e lâmpadas específicas, como por exemplo:
Spot e projetores: são indicados para criar efeitos especiais, como o da iluminação focal. Devem ser posicionados a uma distância de 1/3 da altura do elemento a ser iluminado.
Postes: indicados para iluminar uma área de maneira geral. Porém, é recomendável que tenham mais de 1.80m de altura para não ofuscar as vistas das pessoas.
Balizadores e mini postes: ideais para iluminar caminhos e elementos baixos, como as forrações de um jardim. Normalmente o raio de iluminação destas peças é igual a duas vezes e meia a sua altura. Também é viável que tenham menos de 1.10m de altura para não incomodar os olhos.
Arandelas: também chamadas de “varre paredes”, normalmente proporcionam uma iluminação indireta, onde se percebe o contorno do local.Estas luminárias devem ser específicas para as áreas externas: devem ter proteção contra sol, água, ventos, etc. Normalmente possuem vidros temperados, fiação resistente, vedação eficiente e borrachas de pressão.
Iluminação

As lâmpadas, normalmente, são determinadas na escolha das luminárias. Por exemplo: um refletor já possui especificado o tamanho da lâmpada, o encaixe da boquilha e a potência máxima de watts que suporta.
No projeto de iluminação para jardim deve se levar em consideração a função do jardim à noite; a arquitetura do local e o projeto do jardim. Além disso, deve prever a capacidade da rede elétrica disponível, o que é feito através da consulta de um técnico em eletricidade. A instalação da iluminação no jardim é sempre de responsabilidade de eletricistas ou firmas que prestam esse tipo de serviço. Seja qual for a forma de iluminar jardins, a iluminação externa deve proporcionar segurança e beleza.




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