quinta-feira, 24 de novembro de 2011
AUTO- ESTIMA
O tema auto-estima é muito popularizado em livros de auto-ajuda e pelo senso comum. Tornou-se uma palavra bastante utilizada nas relações humanas, porém pouco compreendida pela maioria
Muitos autores contribuíram com estudos relacionados ao tema. Coopersmith (1967) estudou as condições e experiências concretas que fortalecem ou diminuem a auto-estima. Vamos discorrer sobre o assunto com base nesse estudo.
Auto-estima pode ser definida como a avaliação que o indivíduo faz de suas experiências interpessoais, atribuindo juízo de valor a si mesmo. As crianças formam sua auto-estima a partir da maneira como são tratadas por pessoas importantes para ela, tais como pais, amigos e professores.
A auto-avaliação vai sendo construída pela criança de acordo com o valor que os outros lhe atribuem, expresso em afeto, elogios e atenção. São importantes também, suas experiências de sucessos e fracassos. Ainda contribui para a auto-avaliação a forma como a criança reage a críticas e comentários. Desta maneira, a formação da personalidade é alimentada positiva ou negativamente pela auto-estima.
As crianças que sofrem dominação, rejeição ou punição severa poderão desenvolver baixa auto-estima. Tendem a ser submissas e passivas, embora possam ocasionalmente mudar para o oposto extremo da agressão e dominação. Tornam-se pessoas menos realistas e menos efetivas no seu desempenho, pois se consideram inferiores e incapazes de solucionar seus problemas.
Para alguém com baixa auto-estima, estar acima do peso ideal pode constituir um fator de ansiedade e uma ameaça ao seu amor próprio. A pessoa pode se retrair e evitar relacionamentos sólidos, por não aceitar a imagem do seu corpo.
Quando existe baixa auto-estima, o indivíduo dificilmente se exercita e pratica uma alimentação saudável, por não acreditar suficientemente em seu poder de mudança. A base para qualquer atividade transformadora em nossa vida é possuir auto-estima adequada.
Muitas vezes a terapia se torna importante para auxiliar o desenvolvimento do amor próprio. Doenças como bulimia, anorexia e vigorexia são freqüentemente associadas a fatores sócio-culturais e a baixa auto-estima. O ser humano deve ser moderadamente preocupado com seu corpo, sem que essa preocupação se torne uma obsessão. O desejável não é o padrão imposto pela mídia, mas sim estar satisfeito consigo mesmo, procurando manter um corpo saudável.
O amor à vida e a busca da saúde são fundamentais. Com auto-estima adequada fica mais fácil aceitar nossos pensamentos, sentimentos e valores pessoais. O senso comum nos diz que para ser amado é preciso também amar a si mesmo. Talvez essa seja a melhor definição da real importância da auto-estima para nossa vida.
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