sábado, 20 de agosto de 2011

A VOZ DO SILÊNCIO-NÁDIA D'ANDREA


Escutando a voz do meu silêncio, busquei profundamente o que me incomodava.
Havia um vazio em mim que eu não conseguia entender o porque. Não era o vazio-solidão, não era o vazio-felicidade, não, não era, e muito menos o vazio-amor, pois sei que sou muito amada.
Então, nos meus momentos de meditação consegui achar a resposta:
Era o vazio-amizade.
Não que eu não tenha amigos, mas sim a forma de dar e receber.
Amizade para mim é uma forma de Amor; um amor simples, verdadeiro, onde não habita o interesse, nem a troca.
Não sou de toma lá da cá.
E amigos também dizem "Eu te amo".
E a cada amigo(a) que eu falei ou dei amor, foi verdadeiro, sem nenhum subterfúgio ou segundas ou terceiras intenções.
Aprendi que na vida o que se leva são as nossas atitudes, nossos sentimentos e pensamentos com relação ao próximo.
Não nasci para desconfiança, o preconceito, o ciúme, a inveja, a falsidade, a fantasia.
Sou real e verdadeira demais para isso!
Sigo o que o mestre ensinou: Ama teu próximo como a ti mesmo.
E por não saber conviver com estes sentimentos nocivos na minha busca pela luz da espiritualidade é que deixo aqui o meu agradecimento a todos que de uma forma ou de outra me ajudaram a prosseguir na minha caminhada.
"Não haveria sombras se não houvesse a luz".
Obrigado a quem entendeu minha forma de amar, obrigado a quem se deu o trabalho de ler o que aqui escrevi, e muito, muito obrigado a meus pais por me ensinarem o que é AMOR!
Que Deus proteja a todos e nunca me deixe perder meus valores.
NÁDIA D'ANDREA

Nenhum comentário:

Postar um comentário