Dorme, sob tua fronte serena
Espalharei as pétalas dos meus anseios
Como quem desfolha uma rosa
Sobre a imensidão imácula de um lago
E o beijo que te darei será tão leve,
Tão leve,
Quanto o roçar de uma pluma
De colibri no espaço,
Ou o ósculo da luz no éter.
E recordando-te, reflorescerá
Minha alma agonizante
Renascerei das cinzas do meu cadáver
Como a fênix de outrora.
Nascerei e serei outro
Feliz
Embora permanecendo o mesmo desgraçado
E quando o destino me afastar novamente de ti
Irei tateando procurar teus lábios
Na escuridão fúnebre do meu quarto,
Que é o mundo,
para me redimir na luz dos teus beijos
E o beijo que te darei será tão leve,
Mas tão leve,
Que nunca mais poderás sabeer que um dia
voltei a te Beijar...
Álex Garcia
Nenhum comentário:
Postar um comentário